domingo, agosto 28, 2005

Apesar de tudo...não há lugar para rancor

Well you're magic he said
But don't let it all go to your head
Well I bet if you all had it all figured out
Then you'd never get out of bed
No doubt
All the thing's that I've read what he wrote me
Is now sounding like the man I was hoping
To be

Keep on keeping it real
Cause it keeps getting easier indeed
He's the reason that I'm laughing
Even if there's no one else
He said, you've got to love yourself

You say, you shouldn't mumble when you speak
But keep your tongue up in your cheek
And if you stumble on to
You better remember that it's humble that you seek
You got all the skill you need,
Individuality
You got something
Call it gumption
Call it anything you want
Because when you play the fool now
You're only fooling everyone else
You're learning to love yourself
Yes you are

There's no price to pay
When you give and what you take,
That's why it's easy to thank you
You...

Let's say take a break from the day
And get back to the old garage
Because life's too short anyway
But at least it's better then average
As long as you got me
And I got you
You know we'll got a lot to go around
I'll be your friend
Your other brother
Another love to come and comfort you
And I'll keep reminding
If it's the only thing I ever do
I will always love
I will always love you
Yes you

Song For A Friend by Jason Mraz

quarta-feira, agosto 24, 2005

Egoísmo

Já disse uma vez num dos antigos artigos e volto a repetir, para mim, a amizade é o mais importante na vida.
E duas das minhas convicções acabaram por ser deitadas por terra.
1) Sempre pensei que havia um certo código de honra entre amigos, mesmo quando a amizade não é das mais fortes: ser sincero e estar com os outros sem ser por interesse. Este interesse implica claro ser egoísta.
2) Sempre pensei que na amizade não havia os altos e baixos e os problemas que há por exemplo numa relação amorosa.
Falso.
Devem estar a pensar que relativamente à minha primeira convicção, a conclusão que se pode tirar é que as pessoas que me rodeiam não são verdadeiramente minhas amigas e que, portanto, mais vale ficar sem elas. Mas as coisas não são assim, as pessoas não são descartáveis, os sentimentos também não. As pessoas não são perfeitas e muitas são capazes de evoluir. O mundo vive em solidão e, quer queiramos quer não, preferimos ter ao nosso lado um meio amigo com quem falar, conviver e partilhar vivências, do que excluirmos todas essas amizades imperfeitas e, para o resto da vida, vivermos isolados.
Só escrevo isto porque reparo que existem bons amigos mas parece que, quando já não há interesse ou quando de alguma forma deixamos de lhes "oferecer" alguma coisa, essas pessoas viram-nos as costas, nem que seja por uma pequena atitude, por um momento, uma hora ou um dia. E sentimo-nos tão mal, como que abandonados. Como se, de repente, já não servíssemos para nada.
Verificamos que este egoísmo se encontra nas pequenas coisas, como por exemplo, o facto de alguém se sentir bem ao nosso lado. A partir do momento em que deixe de o sentir, foge. Se me colocar no lugar dessa pessoa, penso que até será perfeitamente normal, não vou estar contrariada ao pé de alguém se não me sentir bem.
Resumindo, aquilo que quero dizer é que, com tanta gente neste mundo com tanta comunicação, às vezes perde-se demasiado facilmente o fio condutor de uma relação de amizade e tal como um yo-yo os amigos vão e vêm: apetece-me estar contigo, já não me apetece estar contigo, apetece-me estar contigo, já não me apetece estar contigo and so on, and so on...
É esta falta de sinceridade e o facilitismo de apenas virar as costas sem oferecer explicação, de nos deixar porque apareceu alguém mais interessante que me magoa.
Não sei... chamem-me exigente. Talvez.

domingo, agosto 21, 2005

HOME WARS: Lord Fader strikes back (título original) O Senhor Fader ataca atrás (tradução em português)

Diário de bordo: dia 21 de Agosto de 2005 6h43 am

Descansava no mais profundo sono, após uma longa noite com alguns percalços na missão prevista. Deitei-me por volta das 5h. A nave-mãe permanecia num silêncio sepulcral.
De repente, senti-me a ser puxada do repouso absoluto para um estado de alerta algo desconfortável. Ouvira um barulho suspeito que vinha da marquise da nave-mãe. Àquela hora, toda a tripulação continuava a dormir. Normalmente, só a partir das 9h é que alguma movimentação ocorria naquele lado da nave.
Ouvi os estores a baterem uns contra os outros com violência, alguém andava por ali e quis se fazer ouvir.
Como soldado do mais alto nível e com bastante experiência, aguardei na cama do meu camarote procurando escutar o trajecto e as acções que o inimigo fazia através do barulho.
O inimigo movimentava-se atabalhoadamente pela cozinha, espaço que aparentemente não dominava. Abriu o congelador e tirou de lá um saco, sabe se lá com o quê, mas demorou tanto tempo que o congelador começou a apitar com o calor que acabava de entrar. Depois, o inimigo dirigiu-se para micro-ondas e colocou algo no seu interior. Durante uns minutos, ouviu-se o barulho irritante do micro-ondas a funcionar. Subitamente, senti o cheiro a queimado.
Tinha de agir, dei demasiado tempo para que o inimigo manobrasse na minha zona. Peguei com agilidade na minha arma de ataque que coloco sempre a meu lado para dormir. Levantei-me e senti o meu corpo todo dorido, desejava voltar para a cama mas tinha de enfrentar uma outra missão: proteger a nave-mãe e restabelecer a paz.
Abri cuidadosamente a porta do meu camarote que se encontrava fechada a chave magnética por razões de segurança. Dirigi-me subtilmente para a cozinha com a minha arma de combate preferida: o "Equador", 15 por 23cm, com 4cm de espessura, fabricada em 2003 por Miguel Sousa Tavares.
Num segundo, surgiu à minha frente a imagem do grande Senhor do Mal, Lord Fader. Aquela grande massa corporal de 1m62 e 50 kg , vestida com um pijama de algodão feito à mão pelas crianças do planeta Tailândia. Lord Fader dirigiu-se para mim, arrastando os pés inumanos pelo chão de mármore.
Lord Fader: Acordei-te?
Soldado intergaláctico nº 26 : Ora essa! Nunca vi ninguém fazer tanto barulho!Aliás, o que eu mais gosto é de acordar às 6h.
Lord Fader:É bem feita! Para ver se te deitas a horas decentes.
Foi nesse momento que percebi o intento desta intervenção matutina: vingança. Como sempre, Lord Fader tinha que arrastar consigo mais gente pelo caminho do sofrimento.
Apercebi-me, igualmente, que a longa noite de ontem não tinha sido tão bem sucedida como pensara e que a Força Negativa que emanava de Lord Fader era mais forte do que supunha.
Afinal de contas, ele sabia que nós lá tínhamos estado na noite anterior...
(to be continued)

sábado, agosto 13, 2005

War, what is it good for?

"Se o adversário é inferior a ti, então lutar para quê?
Se o adversário é superior a ti, então lutar para quê?
Se o adversário é igual a ti, compreenderá o que tu compreendes... então não haverá luta.
Honra não é orgulho, é a consciência real do que se possui."

Anónimo

O Caminho



There is a thing, formless yet complete.Before heaven and earth it existed.We do not know its name, but we call it Tao.It is the Mystery of Mysteries.
If something is beautiful, something else must be ugly.
If something is good, something else must be bad.
You can't have something without nothing.
If no task is difficult, then no task is easy.
Things are up high because other things are down low.
You know when you're listening to music because you don't hear noise.
And something else came first, so this must be next.
Lao Tzu - Tao te Ching

I've put a spell on me

Sonho um dia aqui poder viver.
Por breves instantes, vagueando pela mente chego lá. Tudo pára e sente-se o momento que não é real mas que reflecte as sensações mais agradáveis e as imagens recolhidas de um passado saudoso.
Uma música toca-nos a alma e revela como tudo pode ser belo e perfeito.
Nesse momento, percebemos que a verdade e a perfeição encontram-se escondidas em nós e em tudo o que criamos.
Depois acordamos, renascidos, para enfrentar o mundo que nunca nos deixou.
Erguemo-nos com um sorriso nos lábios pois levamos sempre connosco a fonte dos nossos sonhos: a imaginação.