sábado, novembro 05, 2005

Ser ou não ser mulher

Há muito tempo que estou para escrever um post sobre este assunto.
Após 27 anos de observação e de vivências pessoais, consegui saber tudo o que há para saber sobre as mulheres, nós. Elas? Nós? Mim?Saber realmente como é que elas, nós somos.
(Ouve-se o rufar dos tambores) Homens preparem-se. (nada provavelmente que não saibam já)Tcharann!!
Desde o nascimento que todas as mulheres possuem uma sementinha (não, não é essa!). Uma sementinha no sentido de potencial. As mulheres possuem potencial para serem más, mesquinhas, picuinhas, invejosas, ardilosas, manipuladoras, estrategas, hipócritas, excelentes actrizes, agressivas e vingativas. Mas isto tem tudo uma explicação válida, uma razão lógica e que não é necessariamente má. Desejamos apenas obter o melhor para nós próprias, ter acesso à maior quantidade de conhecimento possível ( por vezes, independentemente da qualidade), ter o domínio do nosso "território" (conceito que engloba os "nossos" homens e filhos / a família) e conservar a nossa autonomia e liberdade pessoal.
Uma mulher consegue sempre saber tudo sobre tudo, tem acesso especial a um chamado sexto sentido e disfarça maravilhosamente bem uma mentira, só sendo mesmo apanhada por vontade própria, isto é, se tal for a sua intenção por forma a ser bem sucedida na execução do seu plano.
Estes são os aspectos positivos.
O pior vem agora...
Existem no mundo 3 grupos de mulheres:
1º -aquelas que têm o seu potencial intacto, não possuem grande experiência de vida e vivem uma vida calma, na sua redoma, são as chamadas "submissas" ou "paz d'alma" (nome que costuma apenas caracterizar certos homens)
2º aquelas que já tiveram experiências suficientes para desenvolver o seu potencial e que estão atentas e preparadas para o ataque. Contudo, procuram conservar a presença da paz e da sinceridade nas suas vidas.
3º aquelas que estão prontas a explodir. Estão continuamente a aplicar o seu potecial, que já nem é potencial, é uma realidade. São muito impulsivas, procuram defender continuamente o seu território, mesmo sem estarem sob ameaça. Transgridem igualmente o território e atacam as outras mulheres por prazer sem terem motivo para tal.
O problema surge quando as mulheres do 3º grupo decidem atacar o território ou as próprias mulheres do 1º grupo. Os ataques contínuos, ao longo de um tempo, começam a trazer ao de cima o potencial destas. Depois de sofrerem bastante à custa das outras, as mulheres do 1º grupo revoltam-se e tornam-se mais agressivas e atentas, passando assim para o 2º grupo.
As mulheres do 3º grupo, como invasoras que são, interferem igualmente na vida das mulheres do 2º grupo. Claro está que se o seu território ou a sua pessoa se vê sob ameaça estas arranjam rapidamente formas de combate (nunca frontais, sempre pelas traseiras, salvo seja). No entanto, como mulheres mais razoáveis sabem que "quem vai à guerra dá e leva" e, de vez em quando , têm o bom senso de ignorar as mulheres do 3º grupo dado que têm consciência de que podem não estar à altura do desafio e que podem estar perante uma luta de uma vida inteira.
A bomba rebenta quando as mulheres do 3º grupo encontram alguém ao seu nível, as do próprio grupo. Levam tudo à frente, fazem um escarcéu perante os olhares de agrado e de escárnio dos homens e os olhares críticos das outras mulheres.
Apesar desta faceta agressiva e combativa das mulheres, destaca-se o facto de emocionalmente (e não só) sofremos como vítimas nas mãos dos homens... mas, mesmo neste caso, é por vontade própria.

De volta

Finalmente, após uma ausência de 2 meses e picos, regresso. Esta ausência tão prolongada deveu-se principalmente à falta de motivação para escrever e à falta de meios para o fazer (pc avariado). A motivação vai se manifestando gradualmente mas o meu pc continua inactivo por motivos desconhecidos.
Enfim...de volta.